Encontrar alguém, entre bilhões de pessoas, parece improvável demais para ser apenas coincidência. Alguns chamam de “conspiração do universo” — como se forças sutis alinhassem caminhos, horários e escolhas para que dois destinos se cruzem no momento exato. É a ideia de que há uma ordem invisível guiando o caos, e que certos encontros são inevitáveis.
Há três anos, o destino tentou nos aproximar, sem sucesso, estivemos bem próximos, alguns metros.
Este ano, ele finalmente conseguiu — com um pequeno empurrãozinho da internet.
Logo nas primeiras mensagens, ele disse que queria uma relação perene, nada casual. E qual mulher não se encanta por um homem que diz isso? Quando nos vimos e trocamos o primeiro beijo, tivemos a certeza: era para durar.
Tudo foi intenso — explosivo e, ao mesmo tempo, suave e doce. Com apenas dois meses de namoro, numa brincadeira entre amigos, surgiu a ideia de nos casarmos. Afinal, aos 62 anos, com tantas afinidades, disponíveis e dispostos a viver um amor maduro e saudável, embarcamos juntos na aventura de realizar um sonho.
E cá estamos: duas pessoas maduras, mas com a alegria, o sorriso e a sede de viver que nos impulsionam a fazer de cada dia… um novo começo.